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Ventriloquismo (Parte 8 - Lazarus)


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3 respostas a este tópico

#1 LordSnow -Ramsay

LordSnow -Ramsay

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Publicado 20 dezembro 2017 - 20:56

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O almoço na casa da família de Nia não era diferente dos almoços de famílias que viviam no campo, tirando o fato de ser mais saboroso por ser feito pelas mãos divinas de John e por terem vários nutrientes naturais para usufruir. 

John levou uma pequena mesinha para a sala de entrada e também três cadeiras, onde Nia, John, a avó de Nia e Alicia ficaram conversando a respeito da floresta e sobre o que Alicia passou ontem para ter ficado naquele estado de quando foi encontrada. A resposta de Alicia não satisfez a curiosidade dos outros já que ela mesma tratou de ocultar o detalhe a respeito de ter sido estapeada por Harry. Ela ficava se perguntando onde Harry estava neste momento, uma tarde de tempo ameno de sábado. Estava se perguntando se ele tinha sentido algum tipo de arrependimento por ter feito o que fez e ainda se perguntava se ele estava bem. Ela deveria sentir isso? Quer dizer, ele causou tudo o que aconteceu com ela praticamente, não foi? 

Antes de começar o almoço, a avó de Nia obrigou-os a fazer a típica oração de agradecimento pelos alimentos e, para o almoço, John tratou de preparar suas não tão famosas, mas deliciosas panquecas integrais acompanhadas com mel e um copo de suco de uma fruta que Alicia nunca ouviu falar, além de preparar alguns sanduíches com alface e presunto e ter o mesmo de sempre: arroz, feijão, batatas (não fritas), frutas e verduras que só a avó de Nia comia. 

Alicia achou o almoço delicioso e perguntou a si mesma se poderia pedir à John para fazer mais uma panqueca com mel para ela levar de volta para a casa, mas preferiu não dar tanto trabalho assim.

Durante o almoço Alicia descobriu que o nome da avó de Nia era Karen e que ela estava naquele pequeno casebre desde o intervalo entre as guerras mundiais que desestabilizaram o mundo. Descobriu também que o casebre era uma herança dos pais de Walt que já tinha longa data e que Karen e Walter se apaixonaram quando ainda eram adolescentes e começaram a morar no casebre quando se casaram, ainda novos, secretamente. Além disso, Alicia ouviu vários relatos e histórias sobre a cidade de Audrie junto com algumas lendas urbanas.

Quando o almoço acabou, Alicia já não sabia como ia para casa. Não queria apertar a campainha da casa e seus pais a verem nas costas de uma jovem que nem conheciam. Tinha medo do que iriam pensar.

-Então, já tem alguma ideia de como voltar pra sua casa? - Nia perguntou quando as duas estavam a sós na sala de entrada.

-Bem, eu esperava que você me desse alguma. - Alicia respondeu, ainda pensativa.

-Na verdade eu tenho. - Nia fez uma expressão de descontentamento e fez um sorriso forçado - Mas você não vai gostar.

Depois que Nia deu a sugestão à Alicia, a primeira coisa que ela falou foi:

-Você ficou louca?! Eu não vou chamar ele. - Alicia apontou para a bochecha direita - Esqueceu?

-Eu sei, eu sei, eu sei mas... sabe, não temos outra opção, temos? 

Alicia se lembrou de que seu número de amizades era bem limitado e restrito para ligar para alguém leva-la para a casa, então, com desdém, tentou acatar a ideia de ligar para Harry leva-la de alguma forma. Ela pensou que podia pegar um táxi, mas na verdade os táxis não passavam pela floresta e era difícil para Nia levar ela até a cidade por dois motivos: a) o caminho mais rápido até a cidade era seguindo à esquerda do casebre e depois passar por um barranco desnivelado, o que seria um tremendo risco tentar desce-lo com Alicia nas costas de Nia e B) Nia provavelmente não conseguiria carregar Alicia pelo outro caminho da floresta, já que era tão longa que ela não teria força o suficiente para tal

Porcaria Alicia pensou consigo mesma quando pegou o telefone e chegou no contato de Harry com uma foto personalizada do antigo casal juntos em uma praia de uma cidade próxima à Audrie, Como se não bastasse a dor de ligar para ele, ela ainda trocou o nome do contato de Harry <3 para Harry. Era besteira, ela sabia, mas mesmo assim era difícil aceitar um término tão dramático como aquele.

As memórias dos momentos bons finalmente começaram a surgir quando ela viu o sorriso dos dois na foto do contato dele. Nunca tinha parado para reparar no quanto o sorriso dele era bonito quando estava em um dia bom e não bebia tanto. Nunca parou para pensar o que faria se algum dia levasse um forte tapa no rosto vindo da pessoa que mais considerava alguém próximo e amável.

Alicia até se lembrou no dia em que Harry envolveu seus braços nos ombros dela sem falar nada e a puxou para seu peito enquanto levava seus lábios para os dela, aparentemente, sem qualquer compromisso de algo sério. Ela se sentiu alguém especial naquele dia.

-Se você não ligar eu ligo. - Nia interrompeu a espiral de pensamentos de Alicia.

-Tá bom, tá bom só... só deixa eu pensar um pouco mais. 

-Não tem ''um pouco mais'', Alicia. Liga logo. O máximo que você vai ouvir vai ser um ''não''.

-Não, Nia, o mínimo que eu vou ouvir vai ser um ''não'' acompanhado de algum xingamento idiota ou algo assim. Você não conhece ele como eu conheço.

Nia suspirou e olhou para Alicia com um olhar incrédulo. 

-Sério, como você foi ficar com esse babaca? Se fosse eu no seu lugar, a primeira ofensa que ele fizesse pra mim eu ia chutar a bunda dele. 

Alicia riu.

-Eu tô falando sério, você merece coisa melhor que ele. - Nia colocou sua mão junto a de Alicia. 

-Eu não mereço nada, Nia. Eu sou tão idiota que mesmo se merecesse, ninguém iria me querer - Ela não falou esta última frase, apenas pensou nas palavras de Harry da noite passada.

Nia não falou nada, apenas olhou com os olhos claros para ela e apertou sua mão.

Ah, dane-se Alicia pensou e ligou para o contato de Harry.

Depois de alguns segundos, ela ouviu a voz de Harry:

Alicia: Harry? Ei, Harry? - Ela chamou mais alto.

Harry: Dá pra falar mais baixo? O que você quer?

Alicia: Eu... eu preciso que alguém me leve pra casa.

Harry: Bem, você pode ir chorando até lá com suas pernas. O que acha?

Alicia olhou para Nia e fez uma expressão do tipo ''não vai dar'' e, imediatamente, Nia tirou o celular das mãos de Alicia e atendeu com uma voz estressada.

Nia: Ei, bundão, eu acho melhor você levar a Alicia até a casa dela, se não você vai ter alguns problemas.

Harry: Quem é? - Ele demorou um pouco para falar novamente, mas parecia que tinha se lembrado da voz - É a garota da floresta de ontem? Você pode por favor ir se ferrar e sumir da minha vida? 

Nia: Posso sim, depois que você levar a Alicia até a casa dela.

Harry: Eu já disse que eu não vou levar essa idiota pra casa. Dane-se ela. 

Nia, sem desligar o telefone, se virou para Alicia e perguntou o nome dos pais de Harry, que lhe disse rapidamente por instinto.

Nia: Ok, então vamos fazer assim: ou você vem aqui com o lixo do seu carro imundo e leva a Alicia até a casa dela ou seus pais vão ficar sabendo que um bebê grandinho de cachos vermelhos deu um tapa que machucou uma garotinha. Não, espera... não só seus pais, a polícia também. Isso não é... como se chama? Viol...

Harry: Ei, como você ficou sabendo disso?! Passa pra Alicia agora.

Nia: Ei, fica tranquilo. Vocês vão poder conversar muito bem quando a droga do seu carro chegar aqui e levar ela pra casa. Então, o que me diz?

Harry hesitou em responder por um segundo mas depois, com desdém, concordou e pediu a localização de onde estavam, que foi cedida por Nia antes de desligar o telefone e passar para Alicia.

Quando Alicia pegou o celular, olhou para Nia com um olhar profundo e com uma expressão de descontentamento. Alicia não era como Nia e não gostava de ver pessoas agindo da mesma forma como Nia agiu agora. Ela já foi magoada muito para correr o risco de que alguém magoasse outra pessoa em sua frente e, embora Harry ficasse mais irritado do que magoado, ela temia que ele ficasse triste ou algo assim.

-O que foi? - Nia reparou a expressão dela e perguntou.

-Você não precisava ter falado assim com ele... 

-Alicia, é sério que você vai fazer isso agora? Sério, ele é um idiota e não v...

-Olha, eu sei que ele pode ser idiota às vezes mas... - Ela tentava achar palavras para expressar o que queria dizer - Mas ele não deixa de ser uma pessoa, entendeu? 

Nia saiu do lado de Alicia no sofá e, de pé, a olhou com um profundo desdém e bufou enquanto entrelaçava seus braços. Para Nia, que era semelhante à tempestade, os trovões eram suas palavras e os raios eram suas ações e, a água forte, fina e penetrante que descia do céu era o profundo ódio que carregava dentro de si mesma. Para ela tudo podia ser resolvido na base do grito ou da violência.

Nia não era uma pessoa má ou violenta, mas sentia profundo repúdio por pessoas como Harry e também pena de pessoas que sofriam as mesmas coisas que Alicia, levando-a a se postar de modo mais agressivo. Talvez as nuvens negras chegaram no peito de Nia no momento em que seus pais a deixaram e levaram o sol, restringindo-a a olhar um céu escuro e tenebroso. 

Enquanto as duas ficavam quietas, Alicia se preparava para esperar a chegada de Harry que, sem dúvida alguma, seria turbulenta para ela de alguma forma. Temia que levasse outro tapa ou fosse xingada de alguma das palavras ofensivas típicas que Harry usava com ela com frequência. 

As vezes as pessoas certas caem na mão de pessoas erradas por se restringirem de mais. 

-Olha, se eu ficar calada quanto a isso eu juro que vou...

-Nia, você tem que entender que mesmo ele sendo um babaca algumas vezes ele também é uma boa pessoa. - Alicia tentou repreende-la - Eu não ligo de ter levado um tapa dele, eu só quero que tudo isso... tudo isso acabe.

-Tudo isso o que? - Nia levantou a voz. - Em?

Alicia não respondeu. 

O que ela queria que verdadeiramente acabasse era a dor. A dor que as pessoas causavam em si mesmas e, não contentes, nas outras. Alicia achava que tudo na vida tinha algum motivo: Harry provavelmente deu um tapa nela não porque ele não gostava dela, mas porque provavelmente tinha se estressado muito no dia ou ficou bravo durante a fuga dela. Ela não estava defendendo ele, mas também não estava condenando-o à morte como outros fariam.

Depois de muito esperarem caladas, ouviram três buzinadas vindo do lado de fora: era Harry e sua impaciência contínua.

Alicia se esqueceu de sua condição e tentou se levantar do sofá, mas a dor de seus pés os fez estremecer e ela caiu no chão. Nia, que já ia abrindo a porta do casebre, disparou como um raio para levanta-la e ajuda-la a se apoiar nela.

-Você se machucou? - Nia perguntou, com a mão grudada nos ombros de Alicia.

-Não, tô bem. - Ela encontrou o olhar de Nia quando virou - Obrigada. Por tudo.

Nia forçou um sorriso tímido.

-Ei. - Ela começou a falar - Sabe, você pode passar aqui algum dia... amanhã, quem sabe? Se você estiver melhor claro e... se, se quiser. - Nia enrubesceu nesta troca de humor da tempestade para o céu ensolarado.

-Eu venho. - Alicia sorriu - Prometo.

-E... sei lá, você podia me passar seu número. Sabe, pra ver se você vai melhorar... 

Alicia disse o número para Nia, que parecia repetir a sequência de números mentalmente com todo o cuidado para não esquecer.

As duas sorriram uma para a outra e Nia abriu a porta com cuidado, guiando-a até o carro vermelho que parou tão perto do jardim que podia o ter destruído.

Quando o vidro do passageiro se abriu, Alicia viu os cachos de Harry que desciam até seus ombros e seus olhos claros abaixo de suas sobrancelhas ruivas que faziam algum tipo de expressão do tipo ''eu não vim aqui por minha vontade''.

-O que aconteceu com você? - Harry perguntou à Alicia, sem parecer se preocupar muito.

-E isso importa pra você, babaca? - Nia perguntou ofensivamente e depois se lembrou das palavras de Alicia, murmurando para ela: Foi mal.

Harry não abriu a porta, apenas ficou recostado no banco esperando Alicia chegar até o carro velho.

Nia abriu a porta do carro com cuidado e colocou Alicia no carro com total delicadeza que Harry ficou observando toda a ação dela.

-Tá tudo bem? - Nia perguntou baixinho quando Alicia soltou um pequeno gemido de dor ao se encostar no banco.

-Sim, sim. Obrigada.

-Ei, um segundo, vou pegar suas roupas. - Nia mandou Harry esperar e correu para o casebre.

Quando Alicia e Harry ficaram finalmente a sós no carro, não falaram nada um com o outro; o silêncio já dizia por si só. Alicia ficou com vontade de pedir desculpas sem nenhuma razão aparente, mas Harry deixava o carro com um humor tão melancólico e pesado que ela preferiu nem olhar para seus olhos enquanto esperava suas roupas chegarem.

Ela percebeu um olhar de relance de Harry para sua bochecha direita e pensou que ele se sentia mal pelo ocorrido. Isto a fez se sentir melhor.

-Quando essa idiota da floresta vai voltar? - Ele perguntou impacientemente, sem querer respostas.

-Ela tem um nome. - Alicia tomou coragem e falou.

-Eu não ligo. - Ele respondeu rispidamente.

Quando Nia voltou com uma sacola de roupas dobradas cuidadosamente e uma jaqueta xadrez no ombro, Harry bufou e olhou para a floresta.

-Aqui. - Nia entregou a sacola à Alicia e também a camisa xadrez.

-Essa camisa é sua. - Alicia estendeu a camisa até ela.

-Agora é sua. Pra se algum dia se esquecer de mim...

-Eu não vou me esquecer de você. - Alicia soltou um pequeno e abafado riso - Não vai ser a última vez que nos veremos pessoalmente.

Nia chegou mais perto de Alicia e Alicia chegou mais perto de Nia. Ambas trocando olhares enigmáticos e misteriosos que só as duas poderiam entender.

-Droga, vocês querem se beijar logo? - Harry perguntou com um tom de nervosismo e impaciência na voz.

Nia recuou do carro e deu um último sorriso para Alicia.

Quando Harry ligou o carro, Nia gritou seu nome, fazendo-o olhar para ela.

-Na verdade, nós já nos. beijamos - E arqueou as sobrancelhas como forma de desafio.

Harry ficou boquiaberto e imóvel por um instante e olhou para as duas garotas com um tom de perplexidade e surpresa.

-Danem-se as duas. - Ele recuperou os sentidos e pisou no acelerador.

 


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#2 SrN1nj4

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Publicado 20 dezembro 2017 - 22:11

Meu Deus, que capítulo incrível, quando lembrei da vó de Nia, ia correndo perguntar aqui, qual era o nome dela, mas eu li mais um pouco e vi que era Karen e continuei lendo hehe.  :D

 

Mais um capítulo interessante, na hora que bati os olhos de relance no título "lazarus", já pensei no Lázaro de Betânia (Personagem Bíblico) hehe. Não importa que Harry faça com Alicia, parece que ela não quer o mal dele, não julgando pelo fato de ele ter violentado Alicia. Ela parece ainda sentir um carinho e amor por ele.

 

O personagem Harry, quanto a sua descrição e ações, me lembra um pouco de Billy(ST2), seu jeito de tratar Alicia se assemelha muito com o jeito de Billy trata Max.

 

Cada vez mais bom e mais empolgante hehe :D , continua, porque eu estou curioso do que vai acontecer entre o meio da viagem da floresta até a casa de Alicia... ;) 


Editado por SrN1nj4, 20 dezembro 2017 - 22:12.

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"Num tempo de engano universal, dizer a verdade é um ato revolucionário." - George Orwell.

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#3 LordSnow -Ramsay

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Publicado 21 dezembro 2017 - 12:40

Meu Deus, que capítulo incrível, quando lembrei da vó de Nia, ia correndo perguntar aqui, qual era o nome dela, mas eu li mais um pouco e vi que era Karen e continuei lendo hehe.  :D

 

Mais um capítulo interessante, na hora que bati os olhos de relance no título "lazarus", já pensei no Lázaro de Betânia (Personagem Bíblico) hehe. Não importa que Harry faça com Alicia, parece que ela não quer o mal dele, não julgando pelo fato de ele ter violentado Alicia. Ela parece ainda sentir um carinho e amor por ele.

 

O personagem Harry, quanto a sua descrição e ações, me lembra um pouco de Billy(ST2), seu jeito de tratar Alicia se assemelha muito com o jeito de Billy trata Max.

 

Cada vez mais bom e mais empolgante hehe :D , continua, porque eu estou curioso do que vai acontecer entre o meio da viagem da floresta até a casa de Alicia... ;) 

 

Obrigado novamente por estar apoiando a história :D.

Uma curiosidade é que é justamente o motivo de eu ter dado o nome do capítulo de ''Lazarus'', porque segundo a Bíblia ele é ressuscitado por Cristo, então eu fiz uma pequena menção de a Alicia ter sido ''ressuscitada'' psicologicamente e no quesito da felicidade pela Nia nestes dois dias que passaram juntas.

Outro ponto importante é que o Billy de ST2 é justamente o personagem que eu me inspirei para fazer o Harry. Gostei muito de alguém ter percebido isto :D. Também tem algo bastante interessante: eu escrevo ouvindo músicas mais agitadas ou calmas dependendo do capítulo, e nos primeiros capítulos que o Harry aparece eu escrevi ouvindo ''Rock You Like a Hurricane'' (Música em que acontece a primeira aparição do Billy em ST2). Porém, pretendo criar algo original ao Harry, não só fazer um personagem espelhado em outro hehe.

 

 

Abraços,

Ramsay, o apreciador de comentários :D


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#4 SrN1nj4

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Publicado 21 dezembro 2017 - 12:53

Obrigado novamente por estar apoiando a história :D.

Uma curiosidade é que é justamente o motivo de eu ter dado o nome do capítulo de ''Lazarus'', porque segundo a Bíblia ele é ressuscitado por Cristo, então eu fiz uma pequena menção de a Alicia ter sido ''ressuscitada'' psicologicamente e no quesito da felicidade pela Nia nestes dois dias que passaram juntas.

Outro ponto importante é que o Billy de ST2 é justamente o personagem que eu me inspirei para fazer o Harry. Gostei muito de alguém ter percebido isto :D. Também tem algo bastante interessante: eu escrevo ouvindo músicas mais agitadas ou calmas dependendo do capítulo, e nos primeiros capítulos que o Harry aparece eu escrevi ouvindo ''Rock You Like a Hurricane'' (Música em que acontece a primeira aparição do Billy em ST2). Porém, pretendo criar algo original ao Harry, não só fazer um personagem espelhado em outro hehe.

 

 

Abraços,

Ramsay, o apreciador de comentários :D

Nossa, acertei em cheio hehe, que coincidência hehe. Muito bom.


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