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Ventriloquismo (Parte 9 - Amarelo)


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#1 LordSnow -Ramsay

LordSnow -Ramsay

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Publicado 22 dezembro 2017 - 22:10

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-Então, você vai querer qual?

-Aquele ali. O preto. 

-Só fecha os olhos e espera.

Alicia soltou um riso abafado enquanto esperava de olhos fechados.

Os dois estavam num parque de diversões numa cidade próxima à Audrie chamada Chartyle enquanto o céu azul e de clareza tão nítida aos olhos dos estrangeiros situados no parque se desvanecia e virava uma mescla de laranja e amarelo com um vermelho bem suave adicionado nas camadas perto de onde o sol se punha atrás das grandes árvores negras de pinheiro aciculifoliadas. 

Podia-se ouvir o barulho de crianças e jovens gritando nos brinquedos mais radicais e de outras reclamando com os pais, implorando para brincarem em algum brinquedo novo qualquer que tinha sido construído recentemente. Outras corriam tão cegamente que por vezes esbarravam nas pernas finas de Alicia e caiam antes de serem levantadas pela mesma com um pedido de desculpa sincero e um doce qualquer que tinha ganhado mais cedo. Talvez as crianças esbarrassem nela propositalmente por este último detalhe.

Conforme o tempo passava o parque ficava mais deserto e menos agitado, o que deixava tudo mais calmo e pleno para se aproveitar os ventos frios passando de raspão na nuca de Alicia e em seu corpo todo. Respirar aquele ar puro e gelado e sentir um cheiro indecifrável e impossível de ser caracterizado era um grande conforto para ela.

-Você vai pegar ele até o parque fechar? - Alicia riu, ainda de olhos fechados.

-Só se você parar de falar e me deixar concentrar. - Harry sorriu.

Ele estava manipulando uma das inúmeras máquinas próximas da saída do parque que a recompensa era um daqueles ursinhos gigantes que toda garota adoraria receber, principalmente Alicia. 

-Droga! - Quando o gancho soltou o ursinho preto Harry bateu forte na máquina. - Foi mal.

-Ei.

Alicia abriu os olhos e chegou perto dele, passando delicadamente seus dedos finos no braço forte de Harry e em sua cicatriz que se estendia por todo o seu ombro, enquanto, com o outro braço, envolvia-se nele com uma espécie de abraço. Alicia estava agora encostada no peito dele enquanto sussurrava em seu ouvido:

-Eu não ligo pro urso. - Fechou os olhos e se recostou no peito de Harry novamente.

Harry abriu um sorriso e envolveu os braços nela, acariciando seus cabelos longos e negros que desciam até sua cintura.

Tudo era feliz quando todos estavam felizes. Um ursinho gigante preto podia fazer Alicia feliz por alguns minutos, mas eventualmente ela se enjoaria dele por ser sempre igual e não fazer nada, ser um mero objeto de contemplação. Ela pensava e tinha total convicção que isto era diferente com as pessoas: as pessoas faziam coisas, às vezes inesperadas, incríveis, não eram iguais no passar dos dias; um dia podiam estar tristes, outro feliz, outro nervosas, etc...

Mas o que mais chamava atenção de Alicia nas pessoas é que cada uma era diferente, mas cada uma era igual. Todos tinham um motivo para ser felizes e almejavam que este objetivo se tornasse eterno em suas vidas. Até a pessoa mais fria do mundo tem um coração dentro dela que, embora estivesse envolto em pedregulhos e em aço, ainda batia e ainda sentia o peso das palavras. Isto interessava Alicia.

-Ei, por favor. - Uma mulher de meia idade e uma menininha em seus braços  apareceram na frente de Alicia e Harry enquanto ainda estavam abraçados.

Alicia se soltou de Harry e se virou para a mulher.

-Sim?

-Vocês poderiam segurar minha garotinha por um segundo? Eu só vou fumar um cigarro lá fora...

Alicia olhou para Harry.

-Claro. 

Harry pegou a garotinha vestida com um pequenino vestido com a estampa de um porquinho em seus braços fortes e a mãe da garotinha parecia ter mudado de ideia ao perceber a cicatriz no seu ombro.

-É... - A mulher chamou Harry e ele olhou para seus olhos, ainda segurando a garotinha com cuidado - a sua namorada pode segurar o bebê? Sabe, as mulheres levam mais jeito pra isso e tudo mais... além disso, você está jogando naquela máquina, não é?

Harry percebeu que não se tratava nada de ''levar jeito pra isso'' ou de delicadeza e, com algum desgosto, passou cuidadosamente o bebê para Alicia, que a recebeu com um sorriso, segurando-a como uma mãe faria.

-Obrigada. - E a mulher se retirou.

O fim de tarde agora parecia mais uma noite matutina com um céu laranja escuro e algumas nuvens coloridas de amarelo, laranja e vermelho ao tom de rosa virando nuvens cinzas. Tudo parecia perder a cor, literalmente tudo.

Alicia, que reparou bem no olhar da mulher, viu o abatimento silencioso de Harry.

-Toma - Alicia cedeu de seus braços o bebê para Harry.

-Mas a mãe del...

-Eu não ligo. - Alicia sorriu - Toma.

Harry pegou o bebê nos braços novamente e tudo pareceu se colorir novamente. Os cachos de Harry ficaram iluminados de laranja avermelhado e pareceu se sair um sorriso torto em seu rosto perfeito de expressão quase sempre ríspido. Em momentos como este Alicia via que este era o Harry que ela queria ver.

Os dois se olharam e o sorriso torto de Harry virou um sorriso tímido que fez suas bochechas ficarem ruivas como seu cabelo. Alicia segurou sua mão e sussurrou alguma coisa no seu ouvido que o fez corar ainda mais, antes de Alicia avançar em seus lábios.

 

-Por favor, você pode abaixar o som? - Alicia pediu - Eu vou ficar surda aqui.

Harry fechou o rosto e abriu a boca para falar alguma coisa que Alicia já previra ser desconfortante.

-Claro que não. - Alicia falou antes de Harry soltar as palavras - Você nunca me ouve mesmo. - E se recostou no vidro aberto do carro.

Alicia via as árvores indo para trás rapidamente à medida em que o carro aumentava a velocidade e via o verde das folhas se desfocar com o marrom dos troncos firmes da floresta. O chão de terra fazia o carro soltar poeira para todo o lugar, mas Harry parecia não se preocupar com quem estava atrás dele, se é que tinha alguém.

De tempos em tempos em que o carro avançava se podia ver algum animalzinho pequeno ou alguns cervos em bando correrem pela floresta, provavelmente até o lago Ravi, que era o ambiente preferido dos animais de lá como Nia citara para Alicia.

Só agora Alicia percebia que a floresta era mais extensa do que ela pensava: tinha visto metade dela enquanto caminhava com Harry para o show de rock da noite passada, sem observar muita coisa, mas agora que observava via que tudo era tão grande, tudo era tão bonito. Se perguntou se Nia realmente conhecia a floresta inteira e não deixou de pensar como seria viver em um lugar calmo, tranquilo e agradável como este.

Mais calmo e monótono do que a floresta, era o ambiente dentro do carro, que mais parecia uma funeral.

Harry abaixou consideravelmente o som do rádio do carro, que tocava uma música de rock de alguma banda desconhecida.

Alicia olhou de realce para ele, sussurrando um ''obrigada'' sem a intenção de que ele ouvisse e se voltou a recostar na janela do vidro.

-Foi mal. - Harry falou num som audível - Sabe, pelo tapa. Eu não quis fazer isso. 

Alicia não ligava para o tapa, mas alguma coisa a impedia de dizer ''não tem problema''. Não era orgulho, talvez fosse algo pior. Ela continuou calada.

Harry dirigia apenas com uma mão no volante a outra ficava recostada no vidro aberto.

Ele fez um movimento para segurar a mão de Alicia, que se esquivou e a levou até seu colo. Não é que ela não o perdoava, mas ela queria uma conversa série; uma conversa real sobre o futuro que teriam os dois, não um gesto meigo. 

Harry levou o outro braço aos seus cabelos cacheados e seu olhar parecia estar agora mais vidrado na estrada.

-Foi mal. Por... - Ele começou a falar mas foi interrompido.

-Harry, eu não quero um pedido de desculpas. - Alicia se lembrou do que Nia falou para ela em relação à Harry - Eu quero que você olhe pra mim e me fale porque você sempre faz isso? 

-Sempre faço o que?

-Você sempre me magoa e depois sempre fala que não vai mais fazer isso, mas continua fazendo. E continua fazendo pior. - Alicia começou a falar mais alto.

-Olha Alicia, eu...  eu gosto de você. Gosto de de verdade de você. Você sempre me tira das porcarias que eu sempre faço. - Harry disse, com um pouco de dificuldade.

-Então porque você me magoa? - Alicia parou de se recostar no vidro e se virou para ele.

-Porque eu tenho... - Harry parou por um segundo - Porque eu te amo. 

Isto pareceu ser difícil para Harry dizer. Ele de fato parecia arrependido, mas Alicia não sabia se deixava o cérebro ou o coração decidir.

-Você tem o que? O que você ia falar? - Alicia notou os pequenos detalhes das poucas palavras.

Harry não respondeu, acelerou o carro.

As árvores iam para trás mais rápido do que Alicia queria e ela percebeu que sentia uma raiva dentro dela. Por que ele não podia falar a verdade?

Alicia, sem pensar em seus atos, mexeu seu braço direito com toda a velocidade que podia e acertou um tapa na face de Harry, que gritou e pisou no freio imediatamente. O carro parou tão rapidamente que parecia que ia se virar e capotar.

Harry se segurou fortemente no volante e o corpo de Alicia foi projetado para frente, batendo-se com força no painel de controle. Ela, que já tinha o corpo com grandes danos, soltou um grito e sentiu que seus ossos da costela tinham se partido de imediato, mas felizmente foi só impressão.

Os dois pararam para respirar fundo e Harry tinha a face e o olhar perplexos voltados para Alicia.

-Nunca. Mais. Faça. Isso. - Ele falou num tom autoritário, sem ligar para a marca que os dedos de Alicia tinham deixado em seu rosto.

-Então me fala a droga da verdade! - Alicia gritou enquanto sentia a maior dor que já suportara.

O eco do grito ecoou sobre toda a floresta e sobre os troncos ocos das árvores que se movimentavam conforme o vento mexia seus galhos e cortava as folhas verdes.

Passados alguns segundos sem resposta, ouviu-se o barulho de rodas vindo atrás do carro de Harry e parando bem perto do dele. Alicia olhou no retrovisor do seu lado direito e viu um grande carro preto que parecia ser o mais moderno do mercado atualmente e o mais belo quanto sua estética. Os vidros escuros não deixavam-na ver quem estava por trás deles.

-Alicia... - Harry fechou os olhos e respirou fundo - Não sai do carro. Por favor, não sai desse carro.

-O que? 

Harry abriu a porta do carro lentamente e passou seus pés pela porta, ainda olhando para Alicia.

-Me desculpa. - Parecia que sua voz estava trêmula e Alicia conseguia enxergar alguma coisa líquida saindo de seus olhos. - Me desculpa por não ter te dado aquele urso preto e me desculpa... me desculpa por... 

O barulho da porta negra do carro se abrindo fez com que Harry levasse um susto repentino e Alicia parecia ao mesmo tempo desconfiada de que fosse mais um truque de Harry e de que ele estava sendo estranho de mais naquele momento.

-Harry, o que droga tá acon...

Harry segurou com força a mão de Alicia, que desta vez não hesitou.

-Confia em mim. Não sei desse carro. - Ele olhou para trás - Eu te amo. - E avançou nos lábios de Alicia, que permitiu a invasão.

Harry, depois disso, abriu a porta do carro lentamente e saiu para o encontro de uma pessoa que o esperava.

Alicia olhou novamente o retrovisor do lado direito e viu um homem de braços cruzados: ele estava na frente do carro e era alto usando uma jaqueta de couro negra e sombria com uma blusa preta por trás dela e calças jeans justas abaixo. Usava também uma bota negra e tinha várias tatuagens espalhadas por todo o seu braço e seu pescoço. Podia-se ver seu sorriso nada convincente e seu longo cabelo castanho que formava um coque bem apertado.

-Ei, Barry! - O homem gritou para Harry em tom animado de mais para poder ser uma amizade sincera.

-É Harry... - Harry sussurrou.

-Eu não ouvi. Você disse o que mesmo? - Ele chegou mais perto de Harry

-É Harry. - Ele levantou a cabeça para o homem e disse.

-Ah sim... eu sempre me confundo, me desculpe. - O homem continuava com um sorriso estranho.

Alicia teve medo de que aquele homem fosse algum psicopata ou algum bêbado ou drogado que andava por aí, mas que tipo de pessoa dessas teria um carro tão chique e luxuoso quanto este? 

Ela tinha medo e não sabia se ficava no carro como Harry pedira ou se interferia naquilo.

-Está meio longe da sua área, Tom. - Harry disse timidamente.

-Por que me diz isso? Quer que eu me retire? - O homem projetou seu corpo para voltar ao carro enquanto fazia uma expressão estranha.

-Não, não, eu... é que... eu só... 

O homem que parecia se chamar Tom soltou uma gargalhada.

-Ah, esse é o Barry! Sempre tímido... parece forte mas é um pouquinho fraco, não é Barry? - Ele continuava gargalhando e andando de um lado para o outro em torno de Harry.

Harry assentiu a ofensa e ficou cabisbaixo enquanto tremia.

-Ah não... você não tá tremendo, tá? - A expressão do homem ficou forçada tristemente e ele envolveu seus braços no ombro de Harry, como se estivesse tentando consolá-lo. - Ah Barry, vamos lá... por que você tá tremendo?

Harry começou a chorar baixinho e a soluçar.

-Olha, eu te pago na semana que vem eu só não...

-Ah! Então é por isso que você tá tremendo e chorando como uma menininha! É o meu dinheiro, não é? - Ele não falava, gritava.

Harry fez que sim com a cabeça.

Alicia não sabia o que pensar, mas tremia junto com o ex-namorado. Tinha medo do que ia acontecer, tinha medo de que o homem machucasse Harry. Tinha medo, mas não um medo incapacitante, um medo protetor. Ela queria sair do carro e entender o que estava acontecendo, mas ainda tinha receio. Que dinheiro era aquele? Que homem era aquele?

O céu estava se escurecendo rapidamente e o frio já cortava a pele de todos os que estavam ao ar livre enquanto mais folhas e galhos caíam. O azul claro do céu ficou meio avermelhado e amarelado enquanto o sol fazia seus últimos atos naquele dia.

-Barry... - O homem ficou cara a cara com Harry e se aproximou de seus lábios - Você sabe que eu não ligo pro dinheiro. Fica frio. Eu te perdoo.

Harry, que ainda soluçava e tentava conter o choro baixinho, agradeceu o homem e foi em direção ao seu carro, quando o homem gritou para ele:

-Mas... - Ele se aproximou do lado direito do carro. O lado de Alicia - Você conhece as regras. Então, vai ser braço ou perna? - O homem sorriu.

Harry não respondeu, ficou paralisado trêmulo na rua enquanto a lua entrava em cena no palco da vida.

-Ei, ei, ei! Espera! - O homem colocou o dedo em sua própria boca - Vamos deixar a menina decidir!

Harry levou um choque quando o homem se aproximou da janela de Alicia. Ele transformou todo seu transtorno em preocupação.

-Tom, espera! Por favor, ela não! - Harry correu para perto de Tom e ficou de joelhos em seus pés. - Por favor, pode fazer o que quiser. - Harry estendeu seu braço para Tom. 

Tom parecia cativado por aquela ação, quando viu o rosto trêmulo e pálido de Alicia na janela do carro, quase lacrimejando de preocupação com o que iria acontecer a Harry. O que ele queria dizer com ''braço ou perna''? O que ela teria que escolher?

Alicia respirava ofegante quando os olhos amarronzados do homem encontraram os seus. Já era quase noite mas tudo estava tão escuro como o preto.

-Eu te admiro muito, Harry Lewis. Sabia? - Tom confirmava com a cabeça - Mas as vezes as pessoas tem que aprender alguma coisa. 

Tom se virou para Alicia.

-Qual seu nome, querida? - Tom perguntou gentilmente.

-Ali... Alicia. - Ela disse, decidida. 

-Perdão Alicia, não é pessoal. É uma pena as coisas terem acabado deste jeito. 

De repente, ele puxou uma arma de sua jaqueta de couro tão rapidamente que Alicia só a enxergou quando um tiro foi projetado em seu ombro.

De início ela não sentiu dor, apenas era mais uma das dores em seu corpo.

Sua audição se perdia à medida que seu corpo ia tombando para o banco do carro, mas conseguiu ouvir algum grito estridente de Harry seguido de um pontapé que supôs que viesse dele mesmo.

Sua visão escurecia. Já não via mais o céu vermelho-amarelado, via um branco, um cinza... agora um preto...

Não via mais nada.

 

 


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Publicado 23 dezembro 2017 - 16:32

"-Ei, Barry! - O homem gritou para Harry em tom animado de mais para poder ser uma amizade sincera." (Meu nome é Barry Allen e eu sou o homem mais rápido do mundo). :D 

 

Capítulo incrível, emocionante e triste. Vou chorar aqui  : . Agora eu vi que Harry era grossa com Alicia, tinha um jeito impulsivo de fazer as coisas sem pensar. Mas eu vi que no fundo mesmo ele gostava e amava Alicia mesmo, se redimiu...

 

Quem será aquele homem? Um mafioso? O que será que Harry fez? Drogas? Não sei, mas não parece nada bom...

 

Continue, cada vez mais bom e mais bom...


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"Num tempo de engano universal, dizer a verdade é um ato revolucionário." - George Orwell.

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#3 LordSnow -Ramsay

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Publicado 23 dezembro 2017 - 17:03

"-Ei, Barry! - O homem gritou para Harry em tom animado de mais para poder ser uma amizade sincera." (Meu nome é Barry Allen e eu sou o homem mais rápido do mundo). :D 

 

Capítulo incrível, emocionante e triste. Vou chorar aqui  : . Agora eu vi que Harry era grossa com Alicia, tinha um jeito impulsivo de fazer as coisas sem pensar. Mas eu vi que no fundo mesmo ele gostava e amava Alicia mesmo, se redimiu...

 

Quem será aquele homem? Um mafioso? O que será que Harry fez? Drogas? Não sei, mas não parece nada bom...

 

Continue, cada vez mais bom e mais bom...

 

Obrigado pelo apoio haha! O que eu mais pensei nesse capítulo era quem ia levar o tiro: Harry ou Alicia. Porém, em meio à edição, Alicia acabou levando o presente :D

 

''Barry'' vai ter que arrumar muita bagunça por aí...

 

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Abraços,

Ramsay, o destruidor de linhas do tempo :D


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Publicado 23 dezembro 2017 - 17:13

Obrigado pelo apoio haha! O que eu mais pensei nesse capítulo era quem ia levar o tiro: Harry ou Alicia. Porém, em meio à edição, Alicia acabou levando o presente :D

 

''Barry'' vai ter que arrumar muita bagunça por aí...

 

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Abraços,

Ramsay, o destruidor de linhas do tempo :D

Entendi. Isso que da criar o ponto de ignição hehe...


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