Ir para o conteúdo


Foto

Ventriloquismo (Parte 10 - Mãos)


  • Entre na sua conta para responder
2 respostas a este tópico

#1 LordSnow -Ramsay

LordSnow -Ramsay

    Super-herói super-informado

  • Members
  • PipPipPipPipPipPipPipPipPipPipPip
  • 2.802 publicações
  • LocalizaçãoMinas Gerais
  • Servidor:BR11
  • Personagem:Ramsay
  • Time:União Soviética






Reputação: 2.556

Publicado 23 dezembro 2017 - 21:30

Go1nkH4FQomMKD_0Nt6K-Q.png

 

-Papai.

-O que foi querida?

-A tia Beth vai ficar bem?

Tia Beth estava no hospital sendo tratada já fazia muito tempo devido uma grave doença em seus pulmões e uma infecção no fígado que preocupavam os médicos, tudo isto somado com um dano cerebral que a fez esquecer de coisas do cotidiano. Como o hospital de Audrie não tinha tantos recursos para atende-la, ela foi transferida para a Baía dos Cisnes, uma pequena baía um pouco distante da cidade que comportava um dos maiores índices de saúde do estado. Prometeram que o tratamento seria eficiente e teria condições financeiras ''razoáveis'' como dito pela doutora Zoe, uma mulher loura e alta que atendia na recepção do Hospital dos Cisnes.

Desmond, o pai de Alicia, não soube o que responder. Tinha um medo real da irmã morrer naquele hospital que, embora fosse muito elogiado, ainda causava uma certa insegurança nele e um pressentimento ruim.

Nesta época, a véspera de natal já estava inundando o espírito da casa de Alicia: na sala de entrada havia uma grande árvore de natal que media uns dois metros e meio totalmente decorada com bolinhas vermelhas cintilantes e pratas refletoras. Também não podia-se esquecer da estrela grande e dourada no topo da árvore e das pequenas cartas que Alicia sempre deixava para que o bom velhinho recolhesse debaixo da árvore. Neste natal ela havia pedido na carta uma boneca que falava 100 frases, mas temia que o papai noel não reconhecesse sua escrita e não entendesse nada, então pediu para que seu pai escrevesse para ela. Era o que ele estava fazendo no momento em que foi interrogado sobre a tia Beth.

-Claro que vai. A tia Beth é uma mulher forte - E continuou escrevendo - Qual o nome da boneca, querida?

A pequena Alicia fez uma expressão pensativa e passou a mão no lacinho rosa que amarrava seu cabelo a fim de que, de alguma forma, aquilo a ajudasse a lembrar.

-Daisy! - Ela lembrou. 

Desmond escreveu o nome da boneca e deu os últimos retoques na carta. Quando acabou, ele lançou um sorriso à filha e deixou a carta debaixo da árvore junto com um copo de leite e alguns pequenos biscoitos caseiros com gotas de chocolate deliciosos.

Algo ainda ficava na cabeça de Alicia, que temia que o Papai Noel não passasse por sua casa, mas também tinha preocupação com a tia Beth.

-Papai. - Alicia o chamou novamente.

Desmond olhou para ela com seus olhos claros que herdou de seus pais, os avós de Alicia, que já estavam descansando em seus túmulos.

-A tia Beth se lembra de você? - Ela perguntou com inocência, já sabendo dos problemas da tia. 

O pai forçou algum tipo de sorriso estranho e fez que sim com a cabeça, parecendo um pouco triste.

-Sim, querida. - Ele respondeu com frieza.

Alicia parou um pouco para pensar.

-E de mim? Ela lembra de mim? - Perguntou com um sorriso.

O pai chegou perto dela e se ajoelhou para ficar da mesma altura que a pequena Alicia.

-Claro. Você é a preferida dela. - E passou a mão nos antigos cabelos claros da filha com um toque de carinho.

De fato, tia Beth havia esquecido muitas coisas: seu nome, de Desmond, das suas amigas, de sua casa, de seu número de telefone e de tudo mais, porém, não se esqueceu de Alicia. 

Da última vez que Desmond visitou a sós sua irmã Elizabeth, a primeira coisa que ela perguntou foi ''Onde está a Alicia?'. Ela não se lembrava de Desmond, mas provavelmente associou ele à Alicia.

O coração de Desmond se partia por ela não se lembrar do próprio irmão, mas ficava feliz de Alicia ser um raio de sol não só para ele e Alyssa.

Com a resposta dada pelo pai, Alicia pareceu um pouco tristonha e, cabisbaixa, soltou o ursinho de pelúcia rosa com barriga branca que carregava nos pequenos braços junto ao seu peito. Depois que o ursinho caiu, ela começou a chorar e os olhos claros passaram a ficar mais nítidos do que o pai queria que ficassem.

-O que foi, raio de sol? - Desmond ficou cara a cara com a filha.

Era um costume do pai chamar Alicia de ''raio de sol'', porque dizia que ela clareava seus dias e suas noites escuras e obscuras, não só com seus longos cabelos dourados que formavam uma franja bem esquisita em sua testa, mas também pelo seu sorriso inocente e puro que era capaz de tirar alguém da depressão profunda. Ele ainda chamava Alicia de ''raio de sol'', mas só quando estavam a sós; Alicia se sentia constrangida quando ele a chamava disso em público.

-Eu queria que a tia Beth viesse pro natal. - E ela desabou no chão e começou a chorar mais.

Desmond a envolveu em seus braços jovens e fortes e a abraçou.

-Eu também, Alicia, eu também. - Desmond se conteve para não demonstrar tristeza.

Enquanto se abraçavam profundamente ao lado da árvore de natal olhando para os dois, piscando de cores vivas, veio algo genial na mente de Desmond.

-Mas sabe de uma coisa? - Ele secou as lágrimas de Alicia com seu polegar - Ela está aqui. - Desmond se afastou de Alicia um pouquinho e tocou no seu peito, na parte onde ficava o coração.

Alicia, que ainda chorava, não entendeu nada; pelo contrário, só complicou tudo mais ainda.

-Enquanto seu coraçãozinho estiver batendo, meu raio de sol, a tia Beth vai estar aqui com a gente. - Desmond sorriu para Alicia - Entendeu? 

Alicia secou suas lágrimas com as costas do braço e fez que sim com a cabeça, esboçando um pequeno sorriso.

 

 

Estava tudo preto, tudo negro como a noite, porém, sem estrelas e sem as luzes das casas e dos postes que iluminavam a rua. Estava tudo inaudível, se não pelo silêncio que corria e se espalhava em qualquer lugar que ela estivesse agora. Ela não se lembrava do que tinha acontecido, parecia não ter consciência de quem era.

Quando seus olhos se abriram lentamente as luzes de algum aparelho que iluminava o ambiente começaram a se ofuscar e a virar espécies de fios de cabelos completamente luminosos. Ela ouvia agora alguns gritos gritando por seu nome e também via algo ou alguém na sua visão periférica.

Até então não sentia nada, nenhuma dor, mas sentiu que alguém estava segurando sua mão com força. Doeria se ela sentisse isso. 

Ela caiu a cabeça para a direita e viu um homem de cabelos brancos admirado e uma mulher de cabelos negros quase chorando, como se tivesse presenciado algum tipo de fato inédito ou impossível de acontecer na sua frente.

Alicia tentou abrir a boca para falar alguma coisa, mas não conseguiu falar nada. Apenas um som estranho saiu da boca dela, mas este som foi capaz de convencer o homem a falar com ela:

-Alicia. Alicia. - O homem a chamava enquanto se aproximava mais dela - Meu raio de sol... 

O homem ainda estava desfocado na sua visão, mas reconheceu as palavras ''raio de sol''.

A mulher não falou uma palavra, parecia que tinha ficado muda pelo fato que acabara de presenciar. Ela compensou a falta de palavras com beijos no rosto inteiro de Alicia e lágrimas derramadas sobre suas bochechas e pescoço, que rapidamente foram secadas pela mulher.

-Raio de sol, consegue me ouvir? - O homem perguntava enquanto a mulher gritava por um médico.

Alicia agora conseguia enxergar tudo e todos sem nenhum desfoque. Conseguia ouvir perfeitamente, conseguia pensar e raciocinar, embora ainda estivesse com uma terrível dor de cabeça.

-Papai. - Alicia falou com uma voz baixa.

Aquelas palavras foram ditas antes de o homem começar a chorar de emoção e de um médico de aparência estranha entrar na sala.

O médico falou alguma coisa com Desmond e Alyssa fazendo com que eles se retirassem, porém, sem antes várias palavras de carinho.

Quando deixaram a sala, o médico puxou uma cadeira para perto de Alicia e se recostou na cadeira. 

-Então, Alicia, finalmente acordou. - Ele falou com uma voz simpática forçada.

Alicia odiava que as pessoas falassem com ela com este tom apenas por ser trabalho delas fazer isto ou para parecerem mais simpática. Preferia que cortassem-na com palavras rudes do que isso, mas resolveu ser simpática também.

-É, acho que sim. - Ela tentou se levantar e sentiu uma dor insuportável no seu ombro, fazendo com que Alicia caísse de volta na cama e soltasse um grito.

A dor era como se alguma faca tivesse penetrado lá e fosse retirada com uma força brutal, fazendo com que a lâmina passasse com força em cada músculo seu próximo da região afetada pela bala.

Bala.

Ela se lembrou do que aconteceu antes de cair. Se lembrou de que Harry estava junto com ela e que também tinha um homem lá... um homem que se chamava Tom. Quem era Tom? Onde Harry estava? Ela queria descobrir, mas não podia, não em seu estado atual.

-Cuidado Alicia. - O médico falou calmamente - Veja bem, você se lembra do que aconteceu antes de vir para o hospital? 

Alicia fez que não com a cabeça.

Ela não queria contar nada disso, pelo menos, não para um médico qualquer. Tinha medo de que aquilo pudesse causar problemas à Harry, mesmo não sabendo do que de fato era a relação de Harry e de Tom.

-Tudo bem. - O médico confirmou com a cabeça - Você estava junto com um homem chamado Harry. Se lembra dele?

-Eu... acho que sim. - Alicia falou por preocupação à Harry. - Ele está bem? Ele... ele está aqui?

-Sim. O senhor Harry está na sala do lado da sua, com ferimentos um pouco menos preocupantes que os seus, creio eu... 

Ferimentos um pouco menos preocupantes? Alicia se lembrou do som de um grito vindo de Harry e de um som de um chute ou pontapé. Provavelmente aquele chute foi de Tom. Só um chute não podia fazer grandes ferimentos. Alicia ficou preocupada que Harry tivesse tomado algum tiro ou coisa do tipo.

Alicia, pensando nisso, fechou os olhos profundamente sem a intenção de abri-los novamente e começou a chorar baixinho.

-Então você se lembra do que aconteceu, não é? - O médico disse, atento.

Alicia confirmou com a cabeça tristemente. 

-Fique tranquila, não sou um policial. - O médico disse para ela - Está vendo algum distintivo no meu peito? - E ele riu.

Alicia não riu, ainda estava de olhos fechados pensando em Harry. 

Talvez ela poderia ter feito alguma coisa. Talvez aquilo tudo fosse culpa dela.

Quer dizer, ela fez com que Harry parasse o carro por causa do tapa, ela fez com que Harry tivesse que busca-la por ter ido para a floresta na noite em que eles ''terminaram''. 

-Tudo isso é culpa minha. - Alicia falou baixinho e soluçou, continuando a chorar.

O médico não disse nada, apenas avaliou e observou algo que os equipamentos conectados à Alicia estavam informado.

Enquanto Alicia estava em seus próprios pesadelos sem ninguém para consola-la ou dar um abraço apertado em volta dos seus ombros finos,ela pode ouvir alguns gritos estridentes vindos de trás da porta. Gritos que tinham uma voz, bem... reconhecível. 

-Me deixa entrar! - E se ouviu um chute forte na porta - Ela é minha amiga! 

Alicia abriu os olhos e viu quando o doutor, irritado, abriu a porta e se deparou com uma menina de cabelos dourados e verdes com expressão cansada estampada no rosto.

-Senhorita, eu vou ter que te pedir para...

-Alicia! - A menina viu ela e passou pelo doutor, correndo para ficar de seu lado.

-Nia... 

-Senhora, estou sendo amigável até...

-Por favor, deixa ela ficar. - Alicia pediu com a voz rouca - Eu conheço ela.

-Olha, a decisão não é minha, é de seus pais. - O doutor comentou - E no momento você precisa descansar... 

-Por favor, só cinco minutos. - Alicia implorou - Por favor. Meus pais conhecem ela. - Ela mentiu.

O médico, que avaliou o estado da face pálida de Alicia e os seus olhos escorrendo como cachoeiras, emitiu algum sentimento positivo na sua face. Talvez fosse compaixão. Talvez fosse pena.

-Tudo bem. Cinco minutos. - O médico falou seriamente - Voltarei já. - E passou pela porta e a fechou.

Alicia olhou para Nia, que estava com seus olhos verdes também lacrimejando e tinha sua expressão que, antes cansada, se transformou em um belo sorriso sincero de lábios da boca boquiaberta e um inexplicável sentimento de amor fluindo pelo ar da sala. 

Nia, ainda sem falar nada,  colocou suas duas mãos com cuidado no rosto pálido de Alicia e suas pequenas gotas que escorriam de seus olhos evoluíram para um caminho de água estreita que descia até o queixo e se diluia na roupa de paciente de Alicia que, até então já estava totalmente marcada com lágrimas.

Ainda sem falar nada, Nia começou a massagear seu rosto fazendo movimentos circulares com seus polegares e, ao mesmo tempo, levando seus dedos das raízes dos cabelos negros de Alicia até suas bochechas com total delicadeza que fazia Alicia se sentir no conforto de seus pais. Nunca sentiu isso vindo de outra pessoa.

Alicia estendeu seu braço esquerdo na direção do rosto de Nia e colocou seus dedos em suas bochechas.

Praticamente já tinham desperdiçado 1 dos 5 minutos que o médico concedera-lhes fazendo estas carícias.

-Vamos mesmo desperdiçar os cinco minutos assim? - Alicia riu antes de tossir.

-Eu não me importo que os passemos assim. - Nia comentou. 

Depois de mais um silêncio, Nia pareceu mudar sua expressão.

-O que aconteceu? Seu ombro... - Nia não teve coragem de toca-lo. 

-Eu estava com Harry e...

-Foi ele? - Nia parecia mais irritada agora.

-O que? 

-Foi o Harry que fez isso?!

-Não! - Alicia falou mais alto 

Nia pareceu se tranquilizar com a notícia. Ela bufou e voltou toda sua atenção de volta para Alicia.

-Eu estava com o Harry e... eu não sei, veio um cara estranho. - Ela fez uma pausa - Ele chegou perto de mim e o Harry falou alguma coisa pra ele pra não fazer nada comigo e... e quando eu me toquei o cara puxou uma arma da jaqueta e... - Ela apontou para o ombro danificado com o braço esquerdo. - E isso.

-Alicia... - Nia levou a mão na boca e abraçou ela com cuidado.

Alicia assentiu o abraço e apertou Nia contra seu corpo.

Neste mesmo instante, o médico entrou na sala e disse para Nia se retirar.

-Não podemos ficar mais algum tempo? - Nia pediu.

-Eu falei cinco minutos. 

-Tá bom tá bom, só... eu já vou indo.

Nia virou seu rosto para Alicia com seus olhos brilhando e algumas lágrimas escorrendo e sussurrou algo que só Alicia conseguiu ouvir em seu ouvido, depois chegou sorrateiramente seus lábios até os lábios de Alicia e a beijou por alguns segundos.

Elas teriam continuado lá se o médico não tivesse as interrompido com um tom de voz mais sério para Nia.

Nia, indo em direção à porta, falou em voz alta para Alicia:

-Alicia Erin Bennet... se você morrer, eu juro que vou te matar. - E com um sorriso tristemente forçado, se retirou.

Depois de acalmar o ambiente, o doutor mandou Alicia descansar um pouco, e foi justamente o que ela fez.

Fechou os olhos novamente com o coração ainda batendo de forma quente e forte por causa do beijo inusitado e apagou.

 

 

Já estava escuro e as luzes da sala estavam apagadas. A noite compartilhava sua escuridão para toda a cidade de Audrie e para todas as famílias e casas da região e do continente. Podia-se sentir o brilho das estrelas banharem com cuidado e de maneira fraca o rosto de Alicia caído sobre o travesseiro confortável da sala hospitalar.

Ela odiava ficar em hospitais, mas gostava de receber algum carinho das pessoas que se preocupavam com ela, mesmo sendo tão poucas em sua concepção.

Já devia ser madrugada e Alicia estava sozinha no quarto quando sentiu algo tocar sua mão. Ou melhor, alguém.

Ela abriu seus olhos e teve sua visão ofuscada e cansada quando viu algo colocar os dedos sobre o lugar em que a bala tinha acertado.

-Ei... - Alicia chamou com voz fraca.

Quando ela piscou e olhou novamente, viu que que aquilo tinha desaparecido. 

Alicia tentou compreender o que tinha se passado, mas concluiu que fosse apenas uma alucinação ou qualquer bobagem médica que deveria ser fruto da bala.

Ela fechou os olhos e voltou a adormecer.


  • walt13, SrN1nj4, AGENTEblack_oficial e 1 outros curtiram isto

yDA9DHM.jpg 


#2 SrN1nj4

SrN1nj4

    Vigilante sonâmbulo

  • Members
  • PipPipPipPipPip
  • 176 publicações
  • LocalizaçãoNa Minha Casa
  • Servidor:BR16
  • Personagem:ErasableN1nj4
  • Time:MaSSacraTioN






Reputação: 184

Publicado 24 dezembro 2017 - 11:40

Até agora esse foi o capítulo mais emocionante que quase escorreu umas lágrimas aqui. O texto está ficando muito interessante quando você coloca as lembranças de Alicia no começo como você fez no capítulo anterior.

 

O que será que aconteceu com Harry? Tomara que algo pior não aconteça com ele. Ele parece ama-lá de coração mesmo...

 

Nia se preocupa também com Alicia, talvez seja capaz de matar alguém que faça mal a Alicia.

 

Capítulo muito bom, mas será que aquele "alguém" é mesmo uma pessoa ou uma alucinação?

 

Cada vez ficando mais bom, continua que vou ler.

 

Ao infinito e Além. :D


  • LordSnow -Ramsay curtiu isto

"Num tempo de engano universal, dizer a verdade é um ato revolucionário." - George Orwell.

ZbtUJyq.png


#3 LordSnow -Ramsay

LordSnow -Ramsay

    Super-herói super-informado

  • Members
  • PipPipPipPipPipPipPipPipPipPipPip
  • 2.802 publicações
  • LocalizaçãoMinas Gerais
  • Servidor:BR11
  • Personagem:Ramsay
  • Time:União Soviética






Reputação: 2.556

Publicado 24 dezembro 2017 - 13:11

Até agora esse foi o capítulo mais emocionante que quase escorreu umas lágrimas aqui. O texto está ficando muito interessante quando você coloca as lembranças de Alicia no começo como você fez no capítulo anterior.

 

O que será que aconteceu com Harry? Tomara que algo pior não aconteça com ele. Ele parece ama-lá de coração mesmo...

 

Nia se preocupa também com Alicia, talvez seja capaz de matar alguém que faça mal a Alicia.

 

Capítulo muito bom, mas será que aquele "alguém" é mesmo uma pessoa ou uma alucinação?

 

Cada vez ficando mais bom, continua que vou ler.

 

Ao infinito e Além. :D

 

Uhuu  (inlove) . Obrigado mais uma vez pelo apoio hehe  (grin)

Os dois últimos capítulos serão os mais emocionantes (espero eu). Já até decidir a música que vou escreve-los e o nome dos capítulos junto com seus respectivos símbolos :D

 

 

Abraços,

Ramsay :D


  • SrN1nj4 curtiu isto

yDA9DHM.jpg 





0 membro(s) está(ão) a ler este tópico

0 membro(s), 0 convidado(s), 0 membro(s) anônimo(s)