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Ventriloquismo (Parte 14 - Filho)


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2 respostas a este tópico

#1 LordSnow -Ramsay

LordSnow -Ramsay

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Publicado 20 janeiro 2018 - 22:19

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''É difícil não odiar todos e tudo a sua volta quando o seu mundo te obriga a isso. Eu não odeio tudo e todos, eu apenas me odeio. O mundo me obriga cada vez mais a me fazer cavar um buraco no piso do poço sujo para ir mais para baixo e me afundar na terra e no barro resultantes da chuva ríspida e ácida que cai na minha pele e me corrói como uma chama corrói um pedaço de papel. 

As pessoas ao meu redor falam para mim que as coisas vão melhorar, mas não se dão ao trabalho de as melhorarem ou de tornarem-nas um pouco pior do que estão. 

Eu simplesmente olho ao redor e vejo uma tempestade enquanto as pessoas, que são sóis, passam em minha direção sem ao menos me darem um sorriso ou me banharem com seus raios de sol que têm de sobra. 

Talvez eu esteja sendo um pouco egoísta ou talvez eu esteja me vitimizando e concentrando toda a dor no mundo em eu mesma. Tem pessoas que perdem tudo, sofrem e são torturadas por seus algozes mas mesmo assim sorriem sinceramente. Eu não sei como sorrir ou como manter meus lábios arqueados no meio dessa tempestade que está chegando - ou já chegou.

Eu realmente espero que as coisas melhorem e que tudo dê certo, mas preciso que alguém me mostre o caminho para tal.''

 

 

Quando Alicia acordou no dia seguinte com um café da manhã delicioso em sua cama (dando destaque às panquecas de Alyssa), não imaginou receber uma notícia tão boa quanto seus pais terem resolvido ''suspender''' suas aulas pelo menos por uma semana para que ela tenha tempo de se adaptar com tudo o que aconteceu. O problema é que algum tempo depois da notícia milagrosa aparecer, Alicia foi surpreendida na sala de entrada de sua casa com os seus pais sentados no sofá, provavelmente esperando por ela, como Alicia pensou.

Faltava-lhes discutir a respeito do projétil disparado no ombro direito de Alicia, e isto era de extrema importância para Desmond e Alyssa. Alicia não os culpava, sabia - ou tentava entender - como receber a notícia de que sua filha sofrera um disparo no ombro era um baque e tanto na consciência dos responsáveis e das pessoas que conviviam com ela todos os dias.

Alicia ainda estava decidindo se contaria a verdade ou não. Se contasse, ela provavelmente nunca mais iria ver Harry (O que Harry a fez prometer, mas ainda era difícil analisar tudo) ou iria andar sozinha sem ter seus pais por perto para protegê-la de Tom. Por outro lado, contar a verdade seria o mais sensato a fazer para a segurança de si própria e a de Harry (e de possíveis pessoas que eram violentadas pelo homem também). Escolheria entre ser egoísta ou preferir a si mesma?

-Raio de sol. - Desmond a chamou e gesticulou para que ela sentasse na cadeira de frente para os pais.

Alicia estava suando frio quando se deu conta de que aquilo realmente iria acontecer e que precisava tomar uma decisão que mudaria sua vida e a visão de seus pais para sempre. 

Quer dizer, se ela escolhesse mentir, não seria a primeira vez que mentiria uma grande verdade para seus pais. Já havia feito isto no passado em frases como: ''não, eu não fiz isso com o meu braço'' ou o clássico ''estou bem''.

-Vamos falar sobre... - Alicia colocou o dedo indicator no ombro direito e viu Desmond concordar com a cabeça, forçando um sorriso.

Desmond e Alyssa estavam de mãos dadas como um casal numa seção de terapia, mas estavam felizes e sorrindo. Alicia não sabia se eles estavam forçando tais expressões ou se ainda estavam realmente gargalhando e rindo de sua filha ter sido curada subitamente. Ambos eram pais cuidadosos e muito amorosos, talvez fosse por ambos os motivos.

-Bem... - Alyssa respirou fundo antes de falar, os longos cabelos negros cobrindo parte de seu olho direito - Você pode nos contar o que aconteceu, querida. Não vamos te interrogar, só queremos saber o que de fato aconteceu.

-E... por favor, Raio de Sol, seja sincera. - Desmond acrescentou.

Seja sincera 

Alicia estava perdida e não sabia o que fazer. Falaria que ela e Harry tinham sido assaltados? Falaria que foi uma bala perdida e Harry bateu o carro? Falaria a verdade?

Ela ficou quieta por alguns segundos até ter coragem de fitar os olhos atentos dos pais e abrir sua boca.

-Se eu contar... se eu contar a verdade. - Ela pausou a frase - Vocês prometem que eu posso ver Harry e Nia novamente?

Alicia e Desmond entreolharam-se e ambos tinham medo de suas respostas, mas mais medo ainda do que Alicia poderia relatar e contar. É impressionante como uma pergunta antes de uma resposta torna tudo mais fantasmagórico e assustador.

Os pais, depois de trocarem olhares que só eles conseguiriam entender, aceitaram as condições do termo e voltaram a fita-la com aqueles olhos atentos de pais protetores.

Alicia respirou fundo antes de começar a falar.

-Bem... bem, eu queria pedir mais uma coisa. - Ela olhava para seus pés.

-Claro, Raio de Sol. - Desmond falou - O que você quiser.

-Eu poso visitar Nia hoje? - Ela voltou os olhos verdes esmeralda para os pais - Eu sei que é difícil pra vocês me deixarem sair depois... depois de tudo isso, mas... é importante pra mim. Eu espero que vocês entendam.

-Claro. - Desmond sorriu. 

Alicia tinha um pensamento recorrente de que seus pais eram tão permissíveis com ela por seu passado melancólico e sofredor, mas não se importaria de arrancar essa resposta de Desmond por isso.

-Contanto que tenhamos você para nós no resto da semana toda. - Desmond acrescentou e Alyssa aumentou o sorriso para a filha.

Alicia sorriu também.

Depois de um tempo apenas com o silêncio podendo ser ouvido, Alicia teve coragem para falar.

-Bem, eu estava com Harry no carro e nós meio que... meio que tivemos uma discussão que fez com que Harry parasse o carro. Depois disso, um homem que pelo que eu ouvi se chamava Tom ou algo assim parou logo atrás da gente.

Desmond e Alicia observavam cautelosamente as expressões que a filha vazia enquanto prestavam atenção em cada sílaba de cada palavra.

Alicia pensou em ocultar detalhes como a relação entre Tom e Harry, mas não parecia ser tão certo mentir numa ocasião dessas. Ela já não sabia mais como falaria sobre o que aconteceu depois que o carro de Tom parou.

Ela percebeu que suas mãos por algum motivo tremiam e também percebeu que seus pais perceberam isso.

-Tudo bem, querida. - Alyssa tentou a tranquilizar - Tudo bem. Continue quando quiser.

Seu corpo todo estremecia só de lembrar do cano frio da arma apontado centímetros de distância de seu pescoço.

-Tom chamou o Harry e eles ficaram conversando. - Alicia tentou se recompor - Eles falavam sobre algum dinheiro ou alguma coisa assim e... e depois ele veio pra perto do carro com uma arma e...

-Ele quem? - Desmond a interrompeu, tinha a expressão diferente.

-Tom. O Tom, claro. - Alicia tinha a expressão perplexa com a dúvida do pai.

Agora ela sabia que tinha que usar as próximas palavras com cuidado.

-E o Harry implorou pra ele não fazer aquilo e... quando eu vi... - Ela apontou para o ombro direito.

Alyssa bufou e sua face remetia uma preocupação, enquanto Desmond tentava se manter calmo e ter a segurança de um pai.

-Tudo bem. - O rosto de Desmond parecia tremer, principalmente seu queixo - Pode continuar.

Continuar? Alicia não entendeu o que aquilo queria dizer, ela já tinha contado o que aconteceu a respeito do seu ombro, não sabia mais o que dizer. Aquela era a história. Aquela era a real história. 

Notando a face de dúvida estampada no rosto de Alicia, Desmond mordeu os lábios e olhou de relance para Alyssa.

-Quero dizer... você não apareceu no hospital só com um tiro de bala, Alicia. Seu corpo também estava... parecia destruído, e... e, e tinha uma marca vermelha nas suas bochechas. Eu... - Toda a postura que Desmond lutou para manter tinha acabado quando ele disse a última palavra da frase. 

Desmond baixou a cabeça e levou suas duas mãos aos olhos. Provavelmente estaria chorando ou estava se pareparando para tal. Provavelmente ele pensou na pior das hipóteses.

-Você... o tiro aconteceu antes ou depois de tudo aquilo que aconteceu no seu rosto e... no seu rosto? - Alyssa perguntou com os olhos vermelhos.

Era naquele momento que Alicia percebeu que seus dias com Harry estavam terminados. Ela não iria mentir, iria falar tudo o que aconteceu, mesmo que doesse para as palavras saírem de sua boca.

-Não se preocupem, não é isso que vocês estão pensando. - Alicia revirou o rosto só de imaginar aquela cena doentia que poderia ter acontecido na visão dos pais. 

Desmond pareceu um pouco mais tranquilizado, mas mesmo assim preocupado.

-Tudo bem querida, tudo bem... - Desmond tentou novamente se recompor, seus olhos também vermelhos - Pode continuar.

Alicia notou sem muita dificuldade que seu pai não estava bem. Desmond não estava bem. Alyssa não estava bem. Tinha medo do que aconteceria com sua família depois que ela acabasse de contar tudo o que aconteceu, tinha medo de quantas coisas mudariam. Tinha medo de mudar com elas.

-Foi o Harry. - Ela disse de uma vez.

Desmond pareceu não ter entendido o que a filha havia falado, ficou com a boca meio aberta  enquanto seus olhos pareciam ter sido petrificados naquele ângulo do rosto de Alicia.

Alyssa estava no mesmo barco. Provavelmente repensariam a promessa de Alicia falar novamente com Harry, ela sabia disso.

-Foi... outra discussão. - Alicia fechou o rosto - Depois que a gente brigou eu saí correndo pra floresta e depois ele chegou no carro dele quando eu achei o caminho pra cidade. - Alicia fez uma grande pausa - Bem, ele... ele me deu um tapa no rosto e eu caí no chão. Ele parecia ter se arrependido do que fez, eu podia ver mas... - Vendo a expressão dos pais ela resolveu se calar um pouco.

O clima era de conflito e a vida da família parecia ter sido posto a prova em forma de verdades dolorosas. 

Passou pela cabeça de Alicia que tudo teria sido mais fácil e melhor se ela tivesse contado a verdade, mas o remorso e a culpa não a deixariam andar normalmente depois. Tomar decisões nem sempre é fácil, mas sempre é difícil. 

-Eu... - Alicia voltou a falar. Era como se estivesse sendo interrogada pelo silêncio - Depois disso eu não me lembro de nada. Nia me falou que me encontrou caída em algum lugar.

-Alicia - Desmond bufou - Você não parou pra pensar que o Harry pode ter feito isso com você?

Alicia de alguma forma não acreditava que ele fosse capaz de fazer algo assim, mas uma vez que uma superstição é dada a uma pessoa com consciência, ela duvida até da mais pura verdade. Foi isso o que aconteceu com os pensamentos de Alicia.

Sem resposta.

-Querida, eu sei que nós prometemos que...

-Eu sei. Eu sei, mãe. - Alicia concordou - Eu não... não preciso ver o Harry. 

Ela estava confusa e não sabia em que ou em quem acreditar, mas sabia que Harry também sofria. Talvez até mais que ela. Alicia só não queria preocupar ainda mais os pais.

Depois de outro longo silêncio se passar, Alyssa olhou para a filha.

-É só isso?

Alicia concordou com a cabeça e mordeu os lábios. Agora já havia falado, não tinha mais o que temer.

-Eu posso ir pra casa da Nia agora? - Alicia queria o mais rápido possível se encontrar com Nia e contar tudo o que tinha acontecido.

-Você não quer ficar mais um pouco? - Desmond falou com uma tonalidade tristonha.

Alicia pensou um pouco e realmente sentiu uma profunda pena de seus pais, em especial de Desmond. 

-Eu não vou ficar muito tempo lá, pai. - Ela se sentiu constrangida - E ela deve estar preocupada e tudo mais.

-Tudo bem. - Desmond forçou um sorriso. - Quando você voltar nós vamos discutir mais sobre esse tal de ''Tom''. Eu sei que é a última coisa que você quer falar, mas sabe que eu... nós não podemos deixar uma pessoa desse tipo solta nas ruas, Raio de Sol. Olhe só o que ele fez com você. - Parecia que Desmond ia chorar novamente, mas se conteve.

Alicia concordou com a cabeça.

 

Quando o carro branco de Desmond seguiu a estrada barrosa de terra seguindo as instruções de Alicia, eles se sentiam como pai e filha, só que de muitos anos atrás.

Alicia e Desmond constantemente andavam de carro um do lado do outro, como se Alicia fosse a coo piloto do veículo e Desmond fosse o piloto principal. Quer dizer, isto foi antes da festa de aniversário, mas mesmo assim traziam boas memórias dos sorrisos e risos das piadas velhas e horríveis do pai abafadas pelo som de música country vindo do rádio do carro. Isto tudo quase sempre no contraste do pôr-do-sol quando paravam o carro em algum lugar deserto de carros e de pessoas para observar o sol dando as últimas pintadas vermelhas e laranjas no céu azul. 

-Quando eu te busco? - Perguntou Desmond, sorrindo. - Porque se depender da minha vontade...

Alicia riu.

-Sua vontade aguenta ficar sem me ver... vejamos... mais ou menos por duas horas? 

-Bem, acho que ela aguenta. Mas não force a barra. 

Ambos sorriram um para o outro.

Alicia sentiu que deveria se desculpar por algo, ou pelo menos falar algo que acalmaria o coração do pai.

Filhos são os tesouros mais preciosos dos pais, e quando você sente que aquele tesouro foi tirado de você, sua vida perde o sentido; você perde o sentido. Era isso o que Alicia imaginava em relação a estes acontecimentos recentes sobre a quase perda da sua filha amada de seus pais (em especial, sobre Desmond). Imaginou se tudo estaria bem se ela estivesse morta naquele momento. Provavelmente não.

Desmond levou a mão ao rádio velho do carro e colocou em alguma estação própria de músicas country, as mesmas que sempre ouviam.

Alicia, ouvindo a música entrar em seus ouvidos, olhou para o pai com um sorriso enquanto o sol ultrapassava os vidros do carro e corria seus raios de sol sobre seus olhos e sua pele clara. Ele estava bem bonito, usava uma camisa xadrez e seu cabelo castanho fora cortado recentemente. 

-O que foi? Vai me dizer que perdeu a paixão por Alan Jackson? - Desmond sorriu.

-O que? Nem na morte eu perderia a paixão por Alan Jackson. - Alicia começou a estalar seus dedos conforme o ritmo da música variava e acompanhava seus estalos.

Desmond começou a fazer o mesmo, mas em vez de acompanhar o ritmo estalando os dedos, dava tapas de leve no volante desgastado do carro e mexia a cabeça para frente e para trás.

-Ainda bem que você não puxou o gosto musical da sua mãe.

 

Quando o carro parou de frente a casa de Nia, Alicia deu um beijo na bochecha de Desmond e se despediu. Desmond fez o mesmo.

Alicia se preparava para descer do carro quando Desmond a surpreendeu com um chamado de súbito.

-O que foi? - Alicia perguntou.

Ele apontou para sua bochecha novamente.

-Quero mais um. 

Alicia sorriu e deu outro beijo na bochecha do seu pai e, rindo, saiu do carro e fitou o pequeno casebre de madeira da avó de Nia.

Quando ouviu o pai dar partida no carro e ir embora, ela respirou fundo e caminhou observando seus passos até a porta. 

Observou as lindas flores exóticas e coloridas e quando chegou à porta, bateu três vezes de leve.

Alicia ouviu passos pesados sobre as tábuas de madeira do outro lado da porta quando conseguiu ouvir a voz de Nia sem que ela abrisse a porta ainda.

-Nós não queremos comprar droga nenhuma, eu já não te - Nia abriu a porta - falei iss...

Quando os olhos de Nia se encontraram nos de Alicia, ela pôde perceber que seus olhos esverdeados começaram a brilhar e ficarem mais claros enquanto sua boca caia e ela parava de respirar enquanto via o esboço de sorriso ser estampado na face de Alicia. Nia ainda estava segurando a porta e não havia falado mais desde que viu Alicia de pé na porta de sua casa.

-Eu posso entrar? - Alicia completou o sorriso. 

 


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#2 SrN1nj4

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Publicado 28 janeiro 2018 - 20:28

Primeiramente, me desculpe de não ler o texto antes, pois estava um pouco sem tempo de entrar no computador.

 

Capítulo incrível e GIGANTE mais focado na Alicia e o que aconteceu com ela. Focado também com a relação dela e a de seus pais.

 

Apesar de ser interessante é pura verdade:

Filhos são os tesouros mais preciosos dos pais, e quando você sente que aquele tesouro foi tirado de você, sua vida perde o sentido; você perde o sentido

 

Continua que quero mais episódios, que eu vou ler assim que der.  ;)


Editado por SrN1nj4, 28 janeiro 2018 - 20:30.

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"Num tempo de engano universal, dizer a verdade é um ato revolucionário." - George Orwell.

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#3 LordSnow -Ramsay

LordSnow -Ramsay

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Publicado 28 janeiro 2018 - 20:30

Primeiramente, me desculpe de não ler o texto antes, pois estava um pouco sem tempo de entrar no computador.

 

Capítulo incrível e mais focado na Alicia e o que aconteceu com ela. Focado também com a relação dela e a de seus pais.

 

Apesar de ser interessante é pura verdade:

Filhos são os tesouros mais preciosos dos pais, e quando você sente que aquele tesouro foi tirado de você, sua vida perde o sentido; você perde o sentido

 

Continua que quero mais episódios, que eu vou ler assim que der.  ;)

 

Opa, obrigado novamente pelo apoio hehe! E tranquilo, vou estar postando os capítulos e sem pressão pra entrar e dar uma lida neles, pode fazer tudo no seu ritmo :D.

 

 

Abraços,

Ramsay :D


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