Valores de Poeira
Não vejo o clarear do dia
E nem o alvorecer da lua
Só as linhas de um pretexto de justiça
Num texto carregado de pó
Veracidade escorre dos dedos da mão
Calúnia apodera-se nesse vão
Olhe ao redor e diga o que me veja
Profetas da paz enviados por eles mesmos
Moldados em valores de poeira
Logo nos oculta a visão e desaparece cegando quem aquilo viu
Um lobo desenhado em ovelha de sentimento hostil
Tudo passa nos olhos dos que não veem
Pois são eles os que mente fraca tem
Em meio a mente sã, seu câncer é malsã
Batimento acelerado
Coração desapropriado
Um homem acorrentado
Uma mente sem pecado
O terror molda o terror
De fruto mal não sai nada que seja bom
Espalha as sementes e logo são plantadas
Por mensageiros do caos, inocentes na pureza
Ao lado da bonança plantam avareza
Fazem tudo errado por só pensar pela cabeça.